Cânticos do Mar...

Embarcação a singrar. Por belos e verdes mares.

Suave a velejar. Lufadas frescas, lambem a vela.

Coração de velho marujo. Precisa daqueles ares.

Do tombadilho a avistar. Pequena ilha, por demais bela.

O canto que lhe é ouvido. Provém da ninfa aquática.

Não carece, nos ouvidos a cera. Pois tal ser é puro amor.

Pra sentir, a beleza lírica e melódica. Não carece matemática.

Cântico sagrado. Adentra o espírito como belo louvor.

E assim, corre a história. Por entre portos e tavernas.

Do marujo e da sereia. Que trocaram juras eternas.

Nos sete mares, se ouve. Sobre sagrada junção.

Entre goladas de rum. Uns dizem, isso é lenda.

Mas no fundo todos sentem. Que é real a formosa prenda.

Terra e mar que se fundiram. Formando bela canção.

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 08/11/2011
Reeditado em 08/11/2011
Código do texto: T3323952
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