Cânticos do Mar...
Embarcação a singrar. Por belos e verdes mares.
Suave a velejar. Lufadas frescas, lambem a vela.
Coração de velho marujo. Precisa daqueles ares.
Do tombadilho a avistar. Pequena ilha, por demais bela.
O canto que lhe é ouvido. Provém da ninfa aquática.
Não carece, nos ouvidos a cera. Pois tal ser é puro amor.
Pra sentir, a beleza lírica e melódica. Não carece matemática.
Cântico sagrado. Adentra o espírito como belo louvor.
E assim, corre a história. Por entre portos e tavernas.
Do marujo e da sereia. Que trocaram juras eternas.
Nos sete mares, se ouve. Sobre sagrada junção.
Entre goladas de rum. Uns dizem, isso é lenda.
Mas no fundo todos sentem. Que é real a formosa prenda.
Terra e mar que se fundiram. Formando bela canção.