Amor e dor
A humildade é o segredo das palavras
E o mistério desvendado na poesia.
Pelas rimas fartas, raras, acho até que morreria...
Sou vulcão, que explode larvas.
Não há frio, só calor quando tu vens
Fogo intenso, desvendando minha alma.
A paz faz silêncio e me acalma,
Sinto o céu, as estrelas e as nuvens.
Dorme meu soneto, embalado pôr meu canto
Mas depois que abre os olhos, ainda chora tanto,
Pelo amor que foi embora num repente.
Mas depois que ele acorda sorrindo só pra eu,
Se espreguiça no papel, um aceno e um adeus
Amor e dor não combinam e quase mata a gente.