CURA
Debilitado, fraco, enfermiço,
Sem forças pra lutar de alguma forma,
A face descorada – sem um viço,
A vida mal pulsava – estava morna...
Já não cumpria mais seu compromisso,
Um riso? Não. Rudeza é o que lhe orna,
Palavra proferida como ouriço –
Será que a alegria lhe retorna?!
E caminhando assim qual morto-vivo,
Qual um robô, mecânico, inativo,
Pedia a Deus descanso do labor...
Tantas consultas médicas em vão,
Depois – só bem depois –, que viu então,
Que a cura era livrar-se do Rancor...
18/09/11
Debilitado, fraco, enfermiço,
Sem forças pra lutar de alguma forma,
A face descorada – sem um viço,
A vida mal pulsava – estava morna...
Já não cumpria mais seu compromisso,
Um riso? Não. Rudeza é o que lhe orna,
Palavra proferida como ouriço –
Será que a alegria lhe retorna?!
E caminhando assim qual morto-vivo,
Qual um robô, mecânico, inativo,
Pedia a Deus descanso do labor...
Tantas consultas médicas em vão,
Depois – só bem depois –, que viu então,
Que a cura era livrar-se do Rancor...
18/09/11