INFINITO
Este lindo e límpido riacho consegues ver,
Onde a sede que matamos, é prazerosa?
Qual escolhida por sua sombra fica prosa,
Vês essa árvore tão grandiosa agradecer?
Vês a beleza deste altaneiro campo florido,
Onde as pétalas de amores bailam felizes?
Trazendo aos nossos olhos, ricos matizes,
E os perfumes que ao nosso peito é ungido.
Deixemos o campo: Admiro-te enamorado,
Como a nuvem que passa, tão azul que dói,
E no teu forte olhar o meu amor se constrói.
O céu deixemos: No meu desejo alucinado,
É meu amor, que pra você eu vou entregar;
Estas lindas imagens, nunca irão se apagar.