*RIO DA ALMA
Rio quando a alma se extasia
na calada o coração a velejar,
na procura dos temores fantasias,
não encontra ancoradouro nem o mar.
Rema noutro rumo sem destino,
rumo incerto que a vista não alcança,
nem o pensamento em desatino,
cobrando do destino só bonança.
O rio vai passando vem o barco
no remo, o olhar fixa a atenção
remando devagar na contramão,
o riso faz encontro com o tempo
veleja lado alado ao som do vento
dois vultos reviveram sina e marco.
Sonia Nogueira
Rio da Alma
Efigênia Coutinho
Como um rio, em tua alma eu adejo,
Num caminho lento, quase invisível.
Por teu corpo meus sonhos almejo,
Encontrar morada de amor aprazível.
Mas a timidez vai tirando a ousadia,
Sem me deixar realizar os desejos.
Mas tua mão, que meu ser acaricia,
Faz-me sentir o teu calor e voejo.
Meu corpo no teu se aninhando,
Arranca das entranhas, vibrações.
Nos teus beijos vou procurando
Soltar sem medo minhas emoções.
Nossas almas como rios caudalosos,
Fundem-se a desaguarem no amor.
Vão recebendo de afluentes preciosos
As delícias deste sentir acolhedor!
Balneário Camboriú
Agosto 2011
Rio quando a alma se extasia
na calada o coração a velejar,
na procura dos temores fantasias,
não encontra ancoradouro nem o mar.
Rema noutro rumo sem destino,
rumo incerto que a vista não alcança,
nem o pensamento em desatino,
cobrando do destino só bonança.
O rio vai passando vem o barco
no remo, o olhar fixa a atenção
remando devagar na contramão,
o riso faz encontro com o tempo
veleja lado alado ao som do vento
dois vultos reviveram sina e marco.
Sonia Nogueira
Rio da Alma
Efigênia Coutinho
Como um rio, em tua alma eu adejo,
Num caminho lento, quase invisível.
Por teu corpo meus sonhos almejo,
Encontrar morada de amor aprazível.
Mas a timidez vai tirando a ousadia,
Sem me deixar realizar os desejos.
Mas tua mão, que meu ser acaricia,
Faz-me sentir o teu calor e voejo.
Meu corpo no teu se aninhando,
Arranca das entranhas, vibrações.
Nos teus beijos vou procurando
Soltar sem medo minhas emoções.
Nossas almas como rios caudalosos,
Fundem-se a desaguarem no amor.
Vão recebendo de afluentes preciosos
As delícias deste sentir acolhedor!
Balneário Camboriú
Agosto 2011