Sofismável
Vejo o quarto de Arles, e não esqueço, o dom.
As artimanhas do inimigo são furiosas: Armam-se laços.
Eu não tenho receio, e rumo ao incerto, choro, e rio
As páginas em branco da minha vida: arquitetada
Nos sonhos, nas mentes, nas brechas, nas florestas.
Hoje o dia é lúgubre, e ferino, eu ouço as valsas vienenses
E redescubro, o antes, o depois, e ressinto seu sofisma
Obscuro, inapto, e voluptuoso...esprimido entre o sim e o não.
Melancolia é um delírio da alma que chora as perdas.
Insofismável meu caráter grita por Justiça: Rezo
Atrevidos... os apelos dos incautos ressurgem.
Melancolia é um delírio que faz chorar, e redime
E os apunhalados, serão felizes um dia sim.
A paz virá, sem mesmo, você desejar, e fim,.
Uma homenagem a mim e a Van Gogh.