A MORTE DO MUNDO

Temos o sol e a lua, dia noite e noite dia,

Cegados nesta luz a qual tu se transfigura,

Ás tristes mortes nas sombras da criatura,

Renascida das cinzas tristezas da alegria!

Mais que a chuva que lava nosso lamento,

É sem formosura outro dia lento e nascido,

Como beleza, que ás vezes é sem sentido,

Tem um gosto de traição em teu juramento.

Morra em prantos mas, não te falte a certeza,

Ao que não se crê da tua indômita ignorância;

Serás tu crucificado, em exposura da tristeza.

Começou o fim do mundo, sem a excelência;

No sumir dos seres vivos, mostramos pobreza,

A cada passo e horas da nossa incompetência!

Setedados
Enviado por Setedados em 06/11/2011
Reeditado em 24/06/2012
Código do texto: T3319853
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.