MEU, TEU MUNDO!
Pelo planeta desalinhado, carregado e louco,
Levo minha forca dos medos nesta passagem;
Meu andar sem rumo não engana a coragem
Que tento salvar na força deste eu tão pouco.
O pequeno ser que se faz não herda o mundo,
Pense: Antes de querer a sua sorte se entregar!
És tu que ousas aos céus a tua alma empurrar?
Sem razão a reclamares deste rancor profundo?
Mate na sua mente esse tal orgulho vil, insano,
Ao errar, é assumir o que nada se sabe de tudo,
Se no atalho para tua morte esconde-te profano!
Judicioso na calma..., não seja submisso, mudo;
Não se escondendo na forma torpe de humano,
A penar demais, teu grito não morres, contudo!