A vida e a morte
A gente é luz quando nasce,
As vezes amado, amor as vezes não há.
Quem nos dá o primeiro beijo na face,
É sempre, quase sempre a Mãe quem dá.
O primeiro som, esperado choro,
O primeiro alimento, suculento peito,
O alívio de tantos, cantam em coro,
Nasceu o primogênito perfeito.
A gente cresce, ri, chora,
Descobre um mundo dentro de si,
Depois um outro que existe lá fora.
Com o tempo, apagando o tempo de agora,
Esse mesmo tempo nos trás
E depois nos leva embora