Temperamental

Deixe sangrar até morrer a fome

Não morra em vão o teu coração

Amostras da solidão de um irmão

Bravura enorme do mal que consome.

Deixe que morra a mentira que sentira

No pesadelo da carne o amor imortal

Das trevas absolutas sai o ódio real

Anomalia do ser que caminha partira.

Ao redor da dor um desamor em tremor

Pelas lascivas senhoritas do vil amor

Na pele um torpor incontrolável.

Nos olhos o brilho da revolta tida

Escondida nos recônditos o afável

Demônio da procriação repetida.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 05/11/2011
Código do texto: T3318804
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