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TOQUES
Odir, de passagem

Toque o meu corpo! Pouco o tenho usado.
É quase sem pecado e quase puro!
Um pouco mais presente no passado
do que presente em passos de futuro.

Caricie meu corpo em gesto ousado,
como se fosse a musa que procuro
ou que jamais houvesse acarinhado
um corpo sobre o seu, em meio escuro!

Toque o meu corpo! Casta ou abjeta,
com carícia carnal, que se desloque
sobre meu ventre, em vezos de ninfeta!

Que seu toque deleites me provoque,
como se ao corpo puro do poeta
a deusa do prazer tentasse um toque!

JPessoaPB
04.11.2011
oklima

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Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor...
oklima
Enviado por oklima em 04/11/2011
Código do texto: T3317828
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