Vitrais Escorridos...

Pelos vitrais, observa-se a chuva fina que escorre...

Serpenteada remetente, do choro de aquarela...

Colorido mosaico, nos lembra. O amor não morre...

Poderosas mandalas, formam-se naquela janela...

O tempo gris, é textura. Dos pantones universais...

Que nos levam a divagar. Nos projetos do etéreo...

Tais projetos a sentir. Não precisam ser colossais...

Pingos tocam a superfície. Produzindo os estéreos...

Panorama multicor, singelo caleidoscópio...

A vítrea percepção. Não carece periscópio...

Espaçadas gotas, formam acontecimentos...

Feixe de luz adentra. Completando percepções...

Atravessando passagens. Lembrando velhas canções...

Que entoam, e reverberam os bons proventos...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 04/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3317646
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.