Vitrais Escorridos...
Pelos vitrais, observa-se a chuva fina que escorre...
Serpenteada remetente, do choro de aquarela...
Colorido mosaico, nos lembra. O amor não morre...
Poderosas mandalas, formam-se naquela janela...
O tempo gris, é textura. Dos pantones universais...
Que nos levam a divagar. Nos projetos do etéreo...
Tais projetos a sentir. Não precisam ser colossais...
Pingos tocam a superfície. Produzindo os estéreos...
Panorama multicor, singelo caleidoscópio...
A vítrea percepção. Não carece periscópio...
Espaçadas gotas, formam acontecimentos...
Feixe de luz adentra. Completando percepções...
Atravessando passagens. Lembrando velhas canções...
Que entoam, e reverberam os bons proventos...