ESQUECIDO HIBISCO
Dos jardins em que vivo,
Trago coração em aberto,
Em forma dos hibiscos,
Querendo-te por perto.
Meio a tantos espinhos,
Que lhe rasgam em leve,
Dos ventos, os desalinhos,
Soprar que não me serve.
De alento, mas lamentos,
Como choro, triste chuva,
Formar chão lamacento.
Lama de fel sofrimento,
Hibisco que cai sem cura,
Jardins do esquecimento.