DÁDIVA DE DEUS
DÁDIVA DE DEUS
Na alegria de amar-te trago em mim meus medos
de perder-te, assim como perdi outros amores.
quando a ventura só produz acres sabores.
São dores que guardo junto a doces segredos.
Em sentir-te só minha, estarão meus louvores;
fazer-te carinhos com a ponta dos dedos;
contar-te a rude vida de doces e azedos;
beijar-te muito, muito; cobrir-te de flores.
E quando Deus concede essa dádiva e quando
para sempre unos formos ainda neste plano,
eu e tu juntinhos estaremos nos amando.
Mas, com fé no Divo Pai, os medos profanos,
é certo que se anulam, desarticulando,
para vivermos um divino amor humano.
Afonso Martini - 041111