QUE LOUCURA!
Eu ando cega, absorta, distraída,
buscando a razão p'ra minha existência.
Tentando entender a rude abstinência
a que me obriga os desfazeres desta vida!
Porque nos pomos fundo, sempre à medida
De nossas podres, incontidas exigências.
Na vala rasa, aos revezes da decência,
Fragilizando vez a mais a nossa essência.
Vejo romper em cada trecho dessa estrada
A qual palmilho - feito alma desgarrada,
A reles tábua de nobreza à qual me agarro.
Conquanto me sobeje a chance de guinada
Para essa vida, tosca, inútil, desgraçada,
Surge a ameaça de um porvir assaz bizarro!
(Milla Pereira)
Eu ando cega, absorta, distraída,
buscando a razão p'ra minha existência.
Tentando entender a rude abstinência
a que me obriga os desfazeres desta vida!
Porque nos pomos fundo, sempre à medida
De nossas podres, incontidas exigências.
Na vala rasa, aos revezes da decência,
Fragilizando vez a mais a nossa essência.
Vejo romper em cada trecho dessa estrada
A qual palmilho - feito alma desgarrada,
A reles tábua de nobreza à qual me agarro.
Conquanto me sobeje a chance de guinada
Para essa vida, tosca, inútil, desgraçada,
Surge a ameaça de um porvir assaz bizarro!
(Milla Pereira)
AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS
Obrigada, Irineu, pela bela e feliz interação.
Grande abraço.
(Milla)
04/11/2011 10:42 - Irineu Gomes de Souza
Para que abstinência
De algo que é vital
Maltratando a existência
Que quer um gozo total?
Obrigada, Irineu, pela bela e feliz interação.
Grande abraço.
(Milla)
04/11/2011 10:42 - Irineu Gomes de Souza
Para que abstinência
De algo que é vital
Maltratando a existência
Que quer um gozo total?