DOR/MISTÉRIO DA VIDA
Vida que passa lentamente
O vento sopra friamente
O dia escurece, oculto viver
A noite lânguida aumenta o sofrer
Como malabarista anda na teia
No emarenhado se perde, tateia
O ponto de partida é o mesmo de chegada
As horas passam, já é madrugada
Calar sobre a própria dor
É heroísmo! Ou covardia?
A façanha entre as duas
É verdadeira agonia
Não saber se é penitência ou destino
O mistério da vida faz errar o caminho
03/10/2011.