Aos versos de antes...
(Lua irmã)
Saber o que eu era – dantes à vida
Ninguém pode, nem eu a rir...
Pois que falar, já ensandecida
Ponde a minh’alma: não vou sorrir...
Tantos mistérios... Oh, luz guarida!
Perguntei a lua em seu luzir:
Meus versos d’ouro, a chama erguida,
Sabido aos céus já de existir?
Lua responde, em tom grosseiro:
Saber Poeta! Que sou mais formosa
Que as estrelas de seu cruzeiro,
Que sou mais luz que uma rosa,
Não mais que a ti, – que é verdadeiro!
“......................................................”
(Poeta Dolandmay)
(Lua irmã)
Saber o que eu era – dantes à vida
Ninguém pode, nem eu a rir...
Pois que falar, já ensandecida
Ponde a minh’alma: não vou sorrir...
Tantos mistérios... Oh, luz guarida!
Perguntei a lua em seu luzir:
Meus versos d’ouro, a chama erguida,
Sabido aos céus já de existir?
Lua responde, em tom grosseiro:
Saber Poeta! Que sou mais formosa
Que as estrelas de seu cruzeiro,
Que sou mais luz que uma rosa,
Não mais que a ti, – que é verdadeiro!
“......................................................”
(Poeta Dolandmay)