Soneto de vida inacabada

Como a morte chega tão inesperada,
Sem marcar hora ou momento certo,
Sem se importar com a obra inacabada,
E o que na vida foi feito de concreto.

Que soberania é essa que chega de repente,
Que se impõe e coloca um ponto final,
E nem ouve as lamentações da gente,
E faz o seu papel indiferente... Sem igual.

Como difícil é de se enganar a morte,
Quando nosso tempo se chega ao final
Alguns escapam, mas é raro, pura sorte.

Não interessa se na vida foi de bem ou de mal
Chegou o momento não há quem conforte...
Os que aqui ficam também esperando seu final.



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Jonas Martins
Enviado por Jonas Martins em 03/11/2011
Reeditado em 03/11/2011
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