Oásis
Ah, que tempo dourado o
alvor da minha vida
que sólido e triste agora
o sol esconde atrás dos montes.
Ainda ontem feliz eu tinha
a luz virginal despida,
o doce frescor do orvalho
e o ar cristalino da fonte.
Oh, que tardes a banhar na cachoeira
aos olhos das pedras, matas verdes
e o cantar do colibri.
Sentado aos pés da pitangueira
entre lírios, sol, brisa
e a canção do juriti.