Tormenta

No meu silêncio se faz olvido

Minha pobre alma em tormenta

No peito um coração sofrido

Numa calma que em ti rebenta

De que vale curar-se o pranto

Fado, ao coração que intentou amar

Se replicar amor em desencanto

Só novamente, haveria de chorar

Assim, se torna a velha sina

De sofrer vida, desejando morte

Nesta desventura, se faz ruina

Singular desgraça, tormenta, má sorte

Melhor, há de ser eternamente carpir

Do que, me apetecer com o teu sorrir....

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 29/12/2006
Código do texto: T331493