MUNDO DE POETA
O poeta tem seu mundo,
Suas dores e sofrimentos,
Fecha-se em momentos,
Cala-se! Silêncio profundo.
Se debate em suas paredes
Internas, buscando uma saída
Para tentar aliviar a dor doída
Que se alastra em fortes redes.
Tentativas em vão, percebe
A dor é sua, não esvazia...
Moldura fria que anestesia,
Sem querer seu peito recebe.
E as dores contidas que trazia
Soltam-se ao vento em poesia.