† Sono †
Enlaçando-me com tuas garras vais
Extorquindo-me do direito vítreo
De culto viver. Parasita enquítreo
O cítreo aroma espalhando no cais
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Onde atracam ícteras naus inlúcidas
Desviadas d'uma outrora rota pícara
Tempestuosas são tuas ventanias dísparas?
Ou defuntas são as barcas vespúcias?
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Seduz-me no penumbroso breu máculo
Converte-me e deturpa-me o bistáculo
Resto piáculo que 'inda honro suprir
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Na ignávia acalenta-me a tua conquista
Nina a tornar-me ocioso solecista
Faz-me crer que 'inda careço dormir
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