† Sono †

Enlaçando-me com tuas garras vais

Extorquindo-me do direito vítreo

De culto viver. Parasita enquítreo

O cítreo aroma espalhando no cais

Onde atracam ícteras naus inlúcidas

Desviadas d'uma outrora rota pícara

Tempestuosas são tuas ventanias dísparas?

Ou defuntas são as barcas vespúcias?

Seduz-me no penumbroso breu máculo

Converte-me e deturpa-me o bistáculo

Resto piáculo que 'inda honro suprir

Na ignávia acalenta-me a tua conquista

Nina a tornar-me ocioso solecista

Faz-me crer que 'inda careço dormir

Kokoro
Enviado por Kokoro em 03/11/2011
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