VINGANÇA QUE TRAGO
Deixo os meus medos de lado,
Lanço dos versos em minhas mãos,
Como se fossem ligeiros dardos,
Ou uma flecha em teu coração.
Não me censuro pelo mau trato,
É minha vingança por esta solidão,
De minha boca dizendo que parto,
Corroer por dentro em desilusão.
Engano a mim mesmo com este ato,
Fingindo por ti não ter compaixão,
Da lucidez esquecido e deserdado.
Busco ser forte olhando o teu retrato,
Manchado. Lágrimas que rolam em vão,
Vingança fingida, veneno que trago.