Desesperança...
Um corpo em desesperança
Suspiro que me falta, penoso
Solidão dolorida me abraça
Não consigo fazer-me esforço
Querendo-te em mim para sempre
Dentro de mim, um sobrevivente...
Como pura paixão toda ardente
Desfrutar de que emoção somente
O amor: fruto mero e insolente
Beirando o paraíso tão imprudente
Nem de vida enfim sobrevivente
Despoja-me de teu árduo amor
Que por meros motivos em dor
Sente-se de mim deveras ausente