De Rimbaud a Bocage

Da insípida e diluída fantasia

Junto do imortal palhaço cômico

Palavreado hirsuto do vil mimico

Argemiro um Rimbaud principia.

Tartufo o lusitano não percebia

A faceta selvagem do arsênico

Do soneto um paralelo anêmico

Abodegas denúncias da melancolia.

Dos sócios o irrequieto acionista

Dos raios do ódio de um racista

No triste Rimbaud um Bocage.

Na calúnia um Verlaine desconexo

Descréditos na obra do infeliz sexo.

Seus lacaios lembram contas de Babage.

Obs: Só é poeta quem compreende a importância destes dois homens para a poesia, e dizer-se poeta é imitá-los. Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 01/11/2011
Código do texto: T3310675
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