De Rimbaud a Bocage
Da insípida e diluída fantasia
Junto do imortal palhaço cômico
Palavreado hirsuto do vil mimico
Argemiro um Rimbaud principia.
Tartufo o lusitano não percebia
A faceta selvagem do arsênico
Do soneto um paralelo anêmico
Abodegas denúncias da melancolia.
Dos sócios o irrequieto acionista
Dos raios do ódio de um racista
No triste Rimbaud um Bocage.
Na calúnia um Verlaine desconexo
Descréditos na obra do infeliz sexo.
Seus lacaios lembram contas de Babage.
Obs: Só é poeta quem compreende a importância destes dois homens para a poesia, e dizer-se poeta é imitá-los. Herr Doktor