DISSABORES
Do fardo de que nunca senti o peso
Restou o maior peso que carrego
Cri sempre que seria sempre ileso
Não vi que fora engano do meu ego.
Não há fogo que sempre fique aceso
Eu na minha ilusão andava cego
O tempo depurou, fiquei surpreso!
E num mar de lamento hoje eu navego.
Soubesse a dimensão das conseqüências
Plantaria sementes só de flores
Incauto, plantei só irreverências.
Os frutos tão azedos seus sabores
É a paga pela falta de consciência...
Meu fardo se resume em dissabores.
Do fardo de que nunca senti o peso
Restou o maior peso que carrego
Cri sempre que seria sempre ileso
Não vi que fora engano do meu ego.
Não há fogo que sempre fique aceso
Eu na minha ilusão andava cego
O tempo depurou, fiquei surpreso!
E num mar de lamento hoje eu navego.
Soubesse a dimensão das conseqüências
Plantaria sementes só de flores
Incauto, plantei só irreverências.
Os frutos tão azedos seus sabores
É a paga pela falta de consciência...
Meu fardo se resume em dissabores.