FANTASMAS DA GUERRA
Eu não sou este crucificado com cravos,
Nem alimento as humanidades famintas,
Já não me espere a libertar os escravos,
Deste direito e destas razões já extintas...
Estou eu dentro de uma criança que grita,
A liberdade dos nossos negros e irmãos,
Lá.., a imagem que eu vejo não é bonita...
Quero um mundo sem armas nas mãos!
Eterno enterro da vida dos olhos comidos,
Pelas frias guerras de corações tão vazios;
Muito mais cruéis nos sangues escorridos...,
De homens mortos, ausentes de paz e amor.
Sem existirem flores a enfeitar túmulos frios,
Cobertos por fumaça das pólvoras do horror.