FANTASMAS DA GUERRA

Eu não sou este crucificado com cravos,

Nem alimento as humanidades famintas,

Já não me espere a libertar os escravos,

Deste direito e destas razões já extintas...

Estou eu dentro de uma criança que grita,

A liberdade dos nossos negros e irmãos,

Lá.., a imagem que eu vejo não é bonita...

Quero um mundo sem armas nas mãos!

Eterno enterro da vida dos olhos comidos,

Pelas frias guerras de corações tão vazios;

Muito mais cruéis nos sangues escorridos...,

De homens mortos, ausentes de paz e amor.

Sem existirem flores a enfeitar túmulos frios,

Cobertos por fumaça das pólvoras do horror.

Setedados
Enviado por Setedados em 01/11/2011
Código do texto: T3310136
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