O FILHO QUE NÃO NASCEU
Mãe, eu, algum dia, talvez noutro plano,
Quem sabe, não volte a te encontrar,
Já que aqui no mundo, eu fui só um sonho
Onde nem tive a felicidade de te abraçar.
Talvez, meu prazo, aqui neste planeta,
Tenha sido apenas o de te fazer sonhar
Porque não me permitiram nem a singeleza
De no teu seio, a vida alimentar...
Talvez, eu não soubesse que minha missão
Terminaria assim, tão de repente,
Sem que eu pudesse pisar neste teu chão...
Mas noutro mundo, e com a permissão
Da Lei Maior, possamos estar frente a frente
E falando a sublime linguagem do coração.
Brasília, 01/11/2011
Mãe, eu, algum dia, talvez noutro plano,
Quem sabe, não volte a te encontrar,
Já que aqui no mundo, eu fui só um sonho
Onde nem tive a felicidade de te abraçar.
Talvez, meu prazo, aqui neste planeta,
Tenha sido apenas o de te fazer sonhar
Porque não me permitiram nem a singeleza
De no teu seio, a vida alimentar...
Talvez, eu não soubesse que minha missão
Terminaria assim, tão de repente,
Sem que eu pudesse pisar neste teu chão...
Mas noutro mundo, e com a permissão
Da Lei Maior, possamos estar frente a frente
E falando a sublime linguagem do coração.
Brasília, 01/11/2011