DEITADA SOBRE O TÚMULO
Simulo a minha morte no escuro
Vagando por um tristíssimo cemitério
Olhando túmulos - beleza e mistério
Adentrar-me-ei logo em meu futuro
Encontro um belíssimo e triste jazigo
E pela luz da lua começo a escrever
Paz tranquila! Quanta vontade de morrer
Túmulo, ofereça-me logo o seu abrigo
E sem forças para então continuar
Sigo esta pobre vida com melancolia
Simulo a morte aqui - só e deitada
Sem ânimo para felicidade imaginar
Neste túmulo sem qualquer alegria
Sonho com a morte e sua chegada