PRIMEIRO ENGANO

Pela primeira vez não temo o azar

Que destruiu meus cálidos amores,

Que fez murchar as minhas belas flores

Que nasceram em mim, sem eu plantar.

É diferente agora... Sinto no ar

O gosto e o cheiro dessas lindas cores,

Que te perseguem para onde fores.

Que me incentivam a bem mais pintar...

Ora, não pode haver azar contigo,

Tu és exatamente quem persigo

Por toda minha vida e minha morte...

Já nascem novas flores no meu peito,

Num ramalhete dou-te... Fui eleito...

Vê meu Amor, que sorte... Quanta sorte...!

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 01/11/2011
Reeditado em 03/11/2011
Código do texto: T3309866
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.