Aos Comunas
Malditas crias que sangram neste mal
Da cobiça ao poder e fortuna a tirania.
Recheando a vida de morte e agonia
Sorte trágica na mágica anormal.
Chorando e rindo desta melancolia
Para o brilho da luz argêntea normal
Nas trilhas descobertas o radical
Das estepes o cão que o povo se fia.
Rugidos dos soldados assassinados
Pelo cão da Geórgia o maldito ser
Escolhido pelo demônio do poder.
Estadia tardia no dia da vingança
Envenenado no partido da herança
Morra mil vezes desgraçado danado.