Nirvana de Desilusões...
Ser um ser íntegro, gentil e honesto
Em nada privá-lo-á da ingratidão
Da fortuna e de outrem na imensidão,
Os quais fá-lo-ão incrédulo e funesto.
Se, em outrora, o idealismo manifesto
Em si mesmo tornava-o cidadão,
Atualmente, não vê na multidão
Valores, ato humilde nem modesto.
Meu bom homem, não mais a si se iluda:
A sociedade ensina a não ter ética;
A humanidade ao humano, dito, aluda.
Doce o idealismo! E a realidade acética...
Imperativa e vil, diz: – Desiluda!
– A realidade não é nada poética...
(Bhrunovsky Lendarious)