O perfume

Inexplicavelmente era voce

no jardim, num passeio

inexplicavelmente não me ve

segurando uma rosa contra o seio.

Orvalhos da manhã escorrem

chegam vivos aos meus pés

meus pensamentos correm

se não é voce, quem tu és?.

Que no ar com uma flor escreve

corpo voa, tão leve

era o seu costume.

Seja comigo franca e breve

se não és tu por que se atreve

a usar o mesmo perfume?

Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 30/10/2011
Código do texto: T3306538
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.