O perfume
Inexplicavelmente era voce
no jardim, num passeio
inexplicavelmente não me ve
segurando uma rosa contra o seio.
Orvalhos da manhã escorrem
chegam vivos aos meus pés
meus pensamentos correm
se não é voce, quem tu és?.
Que no ar com uma flor escreve
corpo voa, tão leve
era o seu costume.
Seja comigo franca e breve
se não és tu por que se atreve
a usar o mesmo perfume?