Soneto 1408

Pelas ruas vai nua a tua alegria

Juliana dos sabores seus amores

Vistas das listas analistas e dores

Na fé enrugada que invade o dia.

Perpétuo querer renascer o poder

Singela prosa que chora e ri de si

Para esconder o que aqui eu perdi

Maleitas terçãs de ontem ao amanhecer.

Um quarto maldito no triste fim

Teimosia que queima a criatura

Do berço eterno até a sepultura.

Sangrar até morrer naquele quarto

De maldições e mortes ao enfarto

Pranto interminável do Serafim.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 29/10/2011
Reeditado em 29/10/2011
Código do texto: T3304812
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