"MELHOR É SEM HORA E SEM VEZ"
É a hora é a vez da liberdade vigiada,
Do controle da emoção, da burocracia complicada.
É a hora é a vez do comando orientado,
Da ordem do recinto, do vigor empregado.
É a hora é a vez da violência deflagrada,
Sem controle, sem emoção; da imprudência reservada.
É a hora é a vez do incompetente assessorado,
Sem respeito, sem direito; do desmando exagerado.
É a hora é a vez da obediência forçada,
Do medo, do temor; da presença indesejada.
É a hora é a vez do abuso compensado.
É a hora é a vez do motivo apresentado,
Mas quem perder a hora, e a vez lhe for negada,
Estará em melhor situação, sem consciência pesada.
(ARO. 1994)