REVIVER
Depois que um ente parte um vazio,
Ao peito eis que bate e ali fica,
E uma dor também se multiplica,
E a mente em disparate – desvario...
A cada dia, então, um arrepio,
Ao coração que logo identifica,
A solidão que fere e que pinica,
Brotando aos olhos lágrimas em fio...
Porém ao recordar-se da pessoa,
Uma esperança – uma alegria boa –,
Aquece a alma e chega a transformar...
Mas logo após a dor – eis –, brota então,
O que machuca na recordação,
A certeza que não irá voltar...
12/06/11 – (01:47)