Karllianas XXVIII
Tempo inconstante vejo as cegas
No algo que não muda nada há vida
Um véu do céu no escarcéu contida
Na bruxa ignóbil a fera e então chegas.
Quando cai a máscara do pesadelo
Um novelo de provas da morte a sorte
Num átimo insano a maga do norte
Fere a luz a invadir o quarto modelo.
Caroline na Prússia a poetisa do sal
Com Karla da Baviera a universal
Que desmente a mente docemente.
Olhos de pantera na vil megera
Dos germanos uma terrível fera
Devorando o peito da poesia tal...