QUAL FERA FERIDA...
Horas que se arrastam, sem tempo
Vida sem rumo, nesta turbulência.
Trôpega, soluço, nas asas do vento
Totalmente nua, perco a decência.
Ando sem direção, na contramão
Procuro meus meios e entremeios
Já nem bate...Apanha, meu coração.
Cambaleio, choro, sem teus meios.
Qual fera ferida, luto por amor à vida
Na alma a dor, no coração a saudade
Na íris, a imagem da pessoa querida...
Mergulho no tempo, e procuro por ti
Convicta, de trazer no peito a verdade
Tatuada em mim, esta paixão que vivi.