A TI DESPERTAR
Primeiros raios, suaves e frios do dia,
Teu corpo ainda semicoberto,
Está neste ninho como eu queria,
Teu corpo não estaria mais coberto.
Desse instante meu tempo eternidade,
Durante o raiar do sol em pleno cume,
Mudar qualquer detalhe seria maldade,
Deixe como está, pediria: Não mudes.
Pediria um beijo, abraços preguiçosos,
Esticar manhoso, segredos nossos,
Espalhar de travesseiros e lençóis.
Deixaria o dia frio e o corpo quente,
Faria da manhã o que da noite sente,
Unindo gostoso o que há de bom em nós.