A TI DESPERTAR

Primeiros raios, suaves e frios do dia,

Teu corpo ainda semicoberto,

Está neste ninho como eu queria,

Teu corpo não estaria mais coberto.

Desse instante meu tempo eternidade,

Durante o raiar do sol em pleno cume,

Mudar qualquer detalhe seria maldade,

Deixe como está, pediria: Não mudes.

Pediria um beijo, abraços preguiçosos,

Esticar manhoso, segredos nossos,

Espalhar de travesseiros e lençóis.

Deixaria o dia frio e o corpo quente,

Faria da manhã o que da noite sente,

Unindo gostoso o que há de bom em nós.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 27/10/2011
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