"SEM QUALQUER OBJEÇÃO"
Renovou-se a Esperança, um diagnóstico promissor
Elevando o moral, atenuando qualquer dor.
Renovou-se a Esperança, a harmonia esperada
Clareando o horizonte, a vitória ensejada.
Buscou-se-a aos quatro cantos até tê-la concreta,
Aliviou-se a alma, viu-se a vida mais discreta.
Buscou-se-a de peito aberto, sem se fazer rodeio,
Animou-se ao futuro, projetando-se-lhe sem rodeio.
Mas veio o cupim da inveja a conclamar parceria.
Com ele, sem qualquer cerimônia de mordomia,
Vem a ferrugem da corrupção querendo sua projeção.
Mas o senhor do tempo, não tendo nada a ver com o problema,
Tomando suas providências, não lhe deu chance no dilema,
Tirou-lhe a vida e com ela a Esperança, sem qualquer objeção.
(ARO. 1997)