"AUTOFLAGELAÇÃO"
Não há engano maior que o mal a si mesmo,
Ou entregar-se ao comodismo como solução,
Não atrever-se às lutas, deixando tudo a esmo,
Permitindo-se às migalhas do já dormido pão.
Não há engano maior que a recusa à vida,
Ou levá-la à sorte sem se preocupar com o futuro,
Não fazer dela o caminho, ou a graça conseguida
Que poderá tornar-se o meio ao mundo seguro.
Não há engano maior que às derrotas se entregar,
Ou nem ao menos por precaução, o obstáculo enfrentar,
Ou até mesmo mostrar-se com interesse e boa vontade.
Não há engano maior que enganar-se consciente
De que é o próprio culpado, e do fracasso é conivente.
Não há engano maior que sentir-se só por ingenuidade...
Não há engano maior que o mal a si mesmo,
Ou entregar-se ao comodismo como solução,
Não atrever-se às lutas, deixando tudo a esmo,
Permitindo-se às migalhas do já dormido pão.
Não há engano maior que a recusa à vida,
Ou levá-la à sorte sem se preocupar com o futuro,
Não fazer dela o caminho, ou a graça conseguida
Que poderá tornar-se o meio ao mundo seguro.
Não há engano maior que às derrotas se entregar,
Ou nem ao menos por precaução, o obstáculo enfrentar,
Ou até mesmo mostrar-se com interesse e boa vontade.
Não há engano maior que enganar-se consciente
De que é o próprio culpado, e do fracasso é conivente.
Não há engano maior que sentir-se só por ingenuidade...
(ARO. 1993)