ºxº Maldade ºxº

Queima com sua acidez permanente

Todos os célebres e incógnitos

Aos incrédulos, devaneios insólitos

Sim, contamina com destreza silente

Reina em atros pressentimentos

Nas mais escusas psicoses

Aniquila em homeopáticas doses

Sem dor, pavor, arrependimentos

Amiúde aconteça, deveras demore

Negrume aluz o céu se colore

Na quietude do inesperado cortejo

Angelicais ou endríacos ferozes

Não há um culpado, todos são algozes

Já que a maldade é um desejo.

Umile Romano
Enviado por Umile Romano em 26/10/2011
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