Calamidades

A alma clama o tom, e a valsa, o rumo, e a estátua.

O momento de torpor ou de ardor não aclama

E a serenidade alcança a paz.

A vida exata ou a morte que voa....

Traz a eterna juventude, e o sim e não são apenas risos...

Na revoada de sinos que ecoam chamados de Deus.

Tudo é voraz ou o bem ou o mal

Jamais fica-se sem dor, sim.

Calamidades, atrocidades, benesses, flores e nada mais.

O certo ou errado transfigurados em semanas e semanas

Versos demais chovem em mim, e em todos

Calamidades, atrocidades, benesses, flores e nada mais.

E os Homens/animais restam lacrimosos, e de cabeça em pé.

Nunca desistem de suas mais caras doutrinas do Mal.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 26/10/2011
Código do texto: T3299162
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