Fragilidade!
Não há caminho, não há atalho definido
Que conduz ao humilhado coração ferido
Bicho acuado segue na contra mão da vida
Suspeita das próprias feridas presumidas...
Complicado confiar nas emoções abstrusas
Perdidas entre os espinhos, flores confusas
Impossível acreditar sem a alma machucar
Levar bofetadas sem as caretas expressar...
Esculpindo imagens em ferro, pés de barro
Obra admirável, queda certeira, quebradiças
Estável fundamento em areias movediças...
Cicatrizes ocultam assombrosos segredos
Ditam regras fortes irrevogáveis do medo
Coração petrificado acaba em degredo...
Luzia Ditzz,
Campinas 25 de outubro de 2011.