DE FELIZ E DE LOUCO... O POETA TEM UM POUCO

DE FELIZ E DE LOUCO… O POETA TEM UM POUCO

(Poema vencedor do I Concurso de Poesia da Associação Cutural DRACA - Palmela, Portugal, 22 de Outubro de 2011)

Tão pouco me arrisquei para sentir

(Enquanto for de si simples sonhar,

Ao louco tem a lei brando julgar),

Portanto me atrevi só em sorrir…

Da arte quis a essência de ser só

Autora dos meus próprios sentimentos,

D’amar-te fiz a história dos momentos -

Embora de céus breves, ébrio pó.

Ainda assim, pupila da alegria

Serei, enquanto em versos me escrever

E d’alma me entregar à fantasia.

Ainda em mim cintila este querer

Sem lei, canto ou meças de estesia,

Só bálsamo em trégua de viver…