O Enigma Da Frágil Poesia
Do poeta, iluminado coração
Acender o sol em plena noite faz
A sombria companhia da solidão
Fugir quando frente a tua mente audaz
Pitoresca sua coragem num rimar
Quem há de encarar sua frágil poesia?
Pode toda tristeza devastar
E trazer de volta a esperada alegria
Enigmático é o teu escopo
Aos olhos de quem não sabe lê-lo
Teu prazer transcende o corpo
De longe escuta-se o grasnar
Na agonia de não conseguir vê-lo
Pusilânime algum pode o contemplar
Maximiniano J. M. da Silva - quarta, 01 de Junho de 2011