Morei em teu ventre

O relógio que para mim está alí, parado

Não faz o mesmo percurso para os vivos

Matastes com tua íra um amor sagrado

Até mãe Águia chora ao deslocar seus filhos.

Enquanto tu /sem alma , desnaturada

Roubastes minha alegria de menina ...

Sem teu carinho, teu amor, n´alma fui um nada

Perambulei na vida buscando minha essência.

Irei para as sombras dos arbustos / eu irei

Onde com teu rosto imaginário não mais sonharei

Findará enfim minha busca desacorçoada.

Se, tardiamente me achares, de olhos cerrados

Cobre-me com teu manto imundo meu corpo gelado

Lembra-te/Que em teu ventre nove meses eu morei !

Ellinn

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Uma maravilhosa interação que encheu meu coração de alegria.

Muito obrigado ! Poeta querido. Abraço fraterno.

COMO TE ATREVES ( MIGUEL JACÓ)

Como te atreves me condenar com tal volúpia

Nunca tivestes comigo uma boa vontade

Eu te pari, o mundo deu-me as consequências

E o viver nunca mais foi equilibrado.

Se te faltei nem de longe por um capricho

Muitas atitudes o mundo nos trás sem opção

Por quanta noites eu orei por ti prostrada

Mas não sentia nenhum efeito em minhas orações.

Tuas revoltas são infundadas, te alimentam

Já ocuparam todo espaço das minhas verdades

Na outra vida serão apurados os elementos.

Não morrerás porque tens alma e perseverança

Já aguentastes deste mundo a fase bem pior

Logo adiantes gozarás das tuas abundâncias .

MIGUEL JACÓ

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Ellinn
Enviado por Ellinn em 23/10/2011
Reeditado em 27/07/2015
Código do texto: T3292786
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