COMPULSÃO POÉTICA
Eu não consigo parar de escrever
Até quando deito para uma soneca
Agarra a caneta minha mão sapeca
Um novo soneto logo vai descrever
Na solidão do meu quarto modesto
Sem a cara metade para me acarinhar
A inspiração vem me acompanhar
Nesta hora eu esqueço todo o resto
Agora penso na minha amada distante
Que ficou em algum lugar do passado
Fazendo-me extravasar esta emoção
Será que ela lerá este soneto delirante
Deste poeta que já foi muito desprezado
E transborda versos do seu coração