LÁGRIMAS DE POETA

LÁGRIMAS DE POETA...

Embebendo as lágrimas deste poeta

Que em lama o meu passado vegeta

Em terra firme onde só aponta a seta,

Na lama do sentimento a mágoa afeta,

Pouco sofre quando o álcool entorpece

Se sedento o amor minha alma acarreta.

Se por orações no cálice que amanhece

Trazendo a paixão que alucinado espeta.

Busco a razão que o amor não envelhece

Ainda que seja mal visto caído à sarjeta

Em meus sonhos mulher; desvaneces!

Na calúnia que me pesa e se secreta

No calor ainda que na dor me enobreça

Sendo eu um ébrio, és-me a predileta.

Barrinha; 22 de outubro de 2011 – 13; 20

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 22/10/2011
Código do texto: T3291813
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