...A MORTA... (Para Derek Soares Castro)

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Tão jovem e tão bela, ela morreu;

Em seu vestido branco alvas flores,

Bordadas com apreço e finas cores,

Alguém tão linda assim... Ela faleceu!

Um dia de lamúrias e tristezas,

De flores decepadas pelos jardins;

Nos mortos ramalhetes, muitos jasmins,

Deitados no açafate de belezas...

Seus pés, tão delicados, bem juntinhos,

Davam-se parecer dois passarinhos,

No ninho bem suave dos coturnos...

Suas mãos, mãos de penas, dois pombinhos,

Cruzavam-se nos dedos tão alvinhos....

Seus olhos apagados, são noturnos!....

Aarão Filho

São Luís-Ma, 22 de outubro de 2011.

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 22/10/2011
Reeditado em 31/10/2011
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